Em toda mãe, há um traço de Maria.
São mães que se desesperam diante de um filho dependente químico.
Mães que dormem em frente aos presídios, esperando o horário das visitas.
Mães cujos corações se desfazem em saudades do filho que retornou à pátria espiritual.
Mães que se abstêm de horas preciosas de sono a velar o recém-nascido, um filho doente. Ou preocupadas com o filho adolescente que demora no retorno para casa.
Mães que, no silêncio de seus atos, amam sem interesse, que se oferecem em sacríficio, se necessário for, pelo bem-estar dos seus.
Mães que, a exemplo de Maria, sabem servir, se doar, se calar, sabem ouvir.
Mães que sempre possuem a palavra precisa, na hora certa e da maneira correta.
Mães que, mesmo do outro plano da vida, continuam a zelar e a interceder a Deus pelo filho de seu coração.
Mães que fazem do mundo um lugar melhor,
embelezando-o com seus gestos de puro amor.
Discretas, singelas. Mães do silêncio.