quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Perspectiva de Novo Ano





Abre-se a cortina da vida, no perpassar do tempo, para dar passagem à manifestação
alvissareira de um Ano-Novo.

Com a oportunidade de bem viver os seus 365 dias é mister que o façamos de molde a aproveitá-la no crescimento espiritual de nós mesmos.

No Livro da Vida, páginas se abrem, todas em   branco, ensejando-nos preenchê-las
com real aproveitamento, tal seja a natureza dos nossos pensamentos, de nossas palavras, de nossos atos, enfim, de todas as manifestações do nosso livre-arbítrio.

Vale a pena e apenas o imperativo de grafar, em cada uma de suas laudas, apontamentos de melhoria própria pontuados no espírito de boa vontade e de serviço, de união e
fraternidade, de candura e de amor, de desprendimento e generosidade, preservando-nos
dos borrões da displicência e do menor esforço, dos desculpismos e de  evasivas, de
indisciplinas e temeridades, da intemperança e superfluidade, atentos, como nos cabe, à
observância de método e equilíbrio, de bom senso  e serenidade.

A salvo de comodismos e desistências, impõe-se-nos o preenchimento das horas
dos dias desse Ano-Novo com a pujança do nosso idealismo e fidelidade ao programa
que nos foi traçado no Plano Espiritual, 
cujos desígnios se propiciam ao nosso soerguimento espiritual.

Os mínimos gestos, as atitudes aparentemente inexpressivas e insignificantes, sabemo-lo bem, constam em marcantes e transparentes registros no Diário de cada um
de nós. Nada se  perde, nada se eclipsa na esteira do tempo, nada cai no esquecimento.

Assim, é de bom alvitre construamos obra salutar, escrevendo com suores e lágrimas, desprendimentos e renunciações, altruísmo e abnegação, as páginas em aberto
dos dias do ano que converge para os séculos sem-fim.

Empenhados no trabalho do próprio aprimoramento  intelecto-moral, de árdua e
morosa conquista, certamente contaremos com a presença solícita e desvelada dos
Emissários do Senhor – Amigos seguros das horas mais inseguras –, resguardando-nos
de possíveis descaminhos.

A felicidade dos que amam consiste em ver a felicidade dos entes amados,
compensando-lhes os esforços com os seus esforços, os sacrifícios com os seus
sacrifícios. Assim costuma ser entre  nós, pais, em relação aos filhos, como da parte dos
Espíritos Beneméritos é para conosco,  seus tutelados.

Sem outra alternativa senão a de trabalhar pelo nosso próprio progresso,
cabe-nos também ensejar o melhoramento do próximo, estagiários que todos somos
dos mais diversificados gêneros  de aprendizados nos cursos das disciplinas em
estudo, com o propósito de bem nos prepararmos para nossa promoção a mais altos
níveis de conhecimentos nos institutos de ensino nas Colônias da Erraticidade.

Tais as almejadas conquistas a que nos propomos amealhar, e  por certo
o faremos, para gáudio de nossas almas no transcurso de um Novo Ano, sempre em
franca atividade  nos domínios da seara do Cristo de Deus.      

PASSOS LÍRIO 

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